sexta-feira, 25 de março de 2011

Frase da Semana!




" A reforma é como o horizonte. Uma linha imaginária que se afasta à medida que tu avanças." 




Nilton.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dia D


23 de Março de 2011:

- Teste de Geografia;
- Aniversário da minha mãe;
- Funeral de Artur Agostinho...

... E mais aquela treta do Pec4.
Já nem sei como é que vou viver sem ver o nariz do Sócrates todos os dia na abertura dos Jornais... É triste!

P.S Alguém me pode emprestar 200€ ?

domingo, 20 de março de 2011

Frase da Semana!



“Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos.”




Martin Luther King.

sábado, 19 de março de 2011

Silogismos:


A à B
  B à C  
A à C



"Deus está no céu."
Em Geografia, não ouvi falar de nenhum lugar  chamado "céu".
Logo, Deus é um sem abrigo!



By Bella McCartney & Irmã de Bella McCartney ®

domingo, 13 de março de 2011

Frase da Semana!



“O John Lennon tinha um problema: ele achava que era Deus. O meu problema? Eu acho que sou o John Lennon.”






Noel Gallagher.

sábado, 12 de março de 2011

Teoria do Gato Flutuante:



Se atirarmos um gato ao ar ele cai sempre de pernas para baixo.
Uma bolacha barrada com manteiga cai sempre virada para baixo.
Se barrarmos as costas de um gato com manteiga e o atirarmos ao ar ele flutua!!

Lei é lei...

domingo, 6 de março de 2011

Paul McCartney - "Up and Coming Tour" (São Paulo, Brasil)


      Por trás dos cabelos longos e bigode, ele está a olhar para baixo, a observar algo fixamente. É surpreendido pela chegada do companheiro, que possui cabelos ainda mais longos que quase escondem os óculos de aro fino. O recém-chegado senta-se ao lado do amigo, olhando para baixo e apertando os olhos devido à miopia. Após alguns segundos, pergunta:
      – Ele já entrou no palco?
      – Já. Está a tocar há alguns minutos – responde o amigo.
      – Onde é?
      – No Brasil. Em São Paulo, acho eu.
      – Está cheio?
      – Muito.
      O de óculos permanece em silêncio alguns segundos, a tentar captar o som que vem de baixo, de longe.
      – O que é que ele está a tocar agora? Jet?
      – Acho que sim, não dá para ouvir direito por causa da gritaria. Mas acho que sim.
      – Eu gosto desta música.
      – Ele está a falar com a plateia, mas não consigo entender nada.
      – Acho que é português. Não dá para ouvir direito, o público não deixa.
      – Connosco também era assim. Lembraste no Japão? Ninguém ouvia nada.
      – Olha! All My Loving!
      Ambos começam a bater as mãos no joelho, de forma quase inconsciente, a acompanhar o ritmo da música. “I’ll pretend that I’m kissing…”, o de bigode canta baixinho.
      – George! Ainda te lembras da letra!
      – Como é que me poderia esquecer? Aposto que também te lembras.
      – Eu lembro-me de todas. Todas as músicas. Todos os versos.
      – Ele ainda está afinado, não está?
      – Ele sempre cantou muito bem. Desde menino, ele sempre cantou bem.
      Ficam em silêncio mais um pouco, a olhar para baixo atentamente.
      – Qual é agora? Drive my Car
? A plateia está a fazer muito barulho.
      – Drive my Car.
Essa é quase toda dele, sabias? Eu apenas o ajudei em alguns trechos.
      – Está no Rubber Soul, não é?
      – Acho que sim. Sim.
      – A plateia está a cantar a música inteira.
      – Como eles sabem a letra? Eles ainda nem eram nascidos quando lançamos isso.
      – Não sei… Mas eles estão cantando a música inteira, John. Dá para ver daqui.
      Permanecem em silêncio por mais algum tempo. O de óculos, mesmo sem perceber, balança a cabeça para os lados discretamente, ao som da música.
      – Ele foi para o piano.
      – Eu nunca entendi como é que ele sabia tocar tantos instrumentos. Isto não é normal.


      – Qual é a que ele está a tocar agora? The Long and Winding Road?
      – Sim.
Olha! As pessoas estão a chorar!
      Afastando os cabelos do rosto, o míope aperta ainda mais os olhos, vasculhando a multidão.
      – Não gosto desta música – diz ele, mais para si mesmo do que para o amigo.
      – É linda. Ninguém conseguia fazer baladas como ele.
      – Mas não gosto. Nós mal nos falávamos nessa época.
      – Acontece. Acontece com todo mundo, por que não iria acontecer connosco?
      – É verdade.
      – Ele está a tocar as nossas, olha. Antes foi And I Love Her. Agora é Blackbird.
      – Eu não acredito que as pessoas ainda cantam com ele, depois de tantos anos… A letra não está a aparecer no telão? – pergunta o de óculos, abaixando-se ainda mais para tentar ver o palco.
      – Não, elas sabem mesmo. Dá para perceber daqui.
      – Ele disse o meu nome?
      – Sim. Você sabe qual ele vai tocar. Ele escreveu para você.


      – Estás bem, John?
      – Eu e ele perdemos muito tempo. Hoje eu sei disso.
      – Eu sei.
      – Sabe, George… Se nós soubéssemos que eu teria tão pouco tempo, talvez nos tivéssemos comportado de outra maneira.
      – Talvez não. Vocês sempre foram melhores amigos. Ele sabia disso. Ele faz questão de cantar essa, todos os concertos. E ele sabe que estás a vê-lo. Ele não canta para a plateia, ele canta para ti. É a forma que ele encontra de matar um pouco a saudade.
      – Será?
      – Sim. Eu senti muito a tua falta antes de nos reencontramos. Olha as pessoas lá em baixo, estão a soluçar. Todos sentem tua falta.
      – Eu sinto muito a falta dele. Eu sinto muita saudade dos Beatles. Especialmente do começo. Lembra da Alemanha?
      – Nós ainda éramos uns meninos… Tudo era o máximo, tudo era novidade. Nós éramos novidade.
      – Nós ainda somos novidade. Olha, esta é tua!


      – Eu lembro-me de quando a escrevi. Era difícil escrever algo com vocês lá.
      – Esta música é linda.
      – Olhe! No telão! Ele colocou uma foto minha!
      – Nós gostávamos muito de ti. Eras o mais novo, víamos-te como uma espécie de irmão mais novo.
      – Eu sei – concorda o de bigode, rindo alto.
     Esperam em silêncio a plateia aplaudir. Ao final da música, ambos estão visivelmente emocionados, cada qual com suas lembranças. Os acordes de uma nova canção parecem despertá-los.
      – Eu gosto desta!
      – Esta é dele, não é nossa.
      – Band on the Run? Mas poderia ser nossa.
      – Se dependesse de mim, seria.
      – Ah, sim. De todos nós, sempre foste o mais roqueiro, esta música é a tua cara.
      – Ele fez muita coisa boa, não é?
      – Sim.
      Enquanto o de óculos bate os dedos no joelho, o de bigode, sentado de pernas cruzadas transforma sua própria coxa no braço de uma guitarra imaginária. Ambos parecem distantes, talvez pensando não no que foi, mas no que poderia ter sido.


      Enquanto o de bigode tamborila os dedos no ritmo, o seu amigo tira os óculos rapidamente. Está a chorar.
      – Choras sempre nesta música.
      – Foi uma das últimas que escrevemos juntos. Mesmo separados. Metade é minha, metade é dele. É estranho, hoje, vê-lo a cantar a minha parte, e eu aqui.
      – Ele não está a cantar sozinho.
      – Como não?
      – Olhe o estádio. É uma voz só, uma voz de sessenta mil pessoas.
      – O que são aquelas coisas brancas? Balões de gás?
      – Sim.
      – Como fica bonito, a ver daqui de cima.
      – Espera… Give peace a chance? Isso não era da música, certo?
      – Não.
      – Isso é teu!
      – Sim.
      – O estádio inteiro está a cantar! Olha os balões de gás! As pessoas estão a chorar, a abraçar-se.
      O de óculos resmunga um palavrão, sorrindo. Os seus óculos estão embaçados, molhados de saudade.
      – Let it be. Esta não poderia faltar.
      – Eu não me conformo com isto, com as pessoas ainda saberem as letras inteiras.


      – Eu gosto desta também.
      – Uau! Viste aquilo, John? São fogos?
      – Ficou espectacular, não é?
      – Nós não tínhamos isso no nosso tempo.
      – Nós não precisávamos.
      – Mas ele também não precisa. Mesmo assim, ficou lindo.
      – O que é que as pessoas estão a cantar agora?
Hey Jude?
      – Sim… Estão abraçadas, a cantar com ele.
      – É engraçado, George… Eu sei que nós éramos bons… Mas acho que nunca entendi a importância que temos na vida das pessoas, até pouco tempo atrás. Quando eu assisto aos concertos dele, e vejo as pessoas a cantar com ele, chorando… Mexe muito comigo
      – Nós éramos bons, John. Tu sabes disso.
      – Aparentemente, ainda somos. As pessoas ainda…
      – Ainda o quê?
      – Sabes, eu estava errado.
      – Ah?
      – Quando eu disse que o sonho acabou. Eu estava errado.
      – Nós três sempre soubemos disso, que estavas errado. Sempre falaste demais. Lembras-te aquela confusão de sermos maiores do que Jesus?
      – Sim… Mas o sonho… O sonho nunca acabou. Eu errei.
      – John?
      – Sim?
      – O sonho nunca vai acabar. Não enquanto as pessoas se lembrarem. E elas vão se lembrar para sempre.
      A sorrir, John Lennon levanta-se e oferece a mão a George Harrison.
      – Estás com a tua guitarra?
      – Eu estou sempre com minha guitarra, tu sabes.
      – Vamos tocar um bocado?
      – Qual?
      – Uma qualquer. Fiquei com saudades.
    
      Milhões de quilómetros abaixo, Paul McCartney, emocionado, agradece à plateia.




George Harrison & John Lennon


 
Um Pequeno Aparte...
 
 
 

sábado, 5 de março de 2011

Frase da Semana!



“A boa educação consiste em esconder o bom conceito que temos de nós e o mau conceito que temos dos outros.”



Mark Twain.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Foi há 45 anos!

Faz hoje, dia 4 de Março de 2011, 45 anos que Jonh Lennon disse a célebre frase:  Agora, nós [Beatles] somos mais populares que Jesus Cristo!




Estavam no ano de 1966 e John encontrava-se numa entrevista com a jornalista Maureen Cleave. Foi então que Lennon disse: "O Cristianismo vai encolher e desaparecer. Eu não preciso de discutir isso, eu estou certo e vou prová-lo. Agora, nós somos mais populares que Jesus Cristo. Eu não sei qual será o primeiro a desaparecer - o Rock'n'Roll ou o Cristianismo. Jesus estava certo mas os seus discípulos eram grossos e ordinários!"




Em algumas partes dos Estados Unidos, esta ideia não foi muito bem entendida e apenas em 2008, a Igreja Católica perdoo John Lennon pelos seus comentários.

John Lennon… The world is at your command!