Um reformado grego de 77 anos, suicidou-se ontem em frente ao Parlamento do país devido às dificuldades económicas que atravessava. O homem chegou ao local de metro, dirigiu-se a uma árvore situada no meio de uma esplanada e deu um tiro na cabeça, depois de gritar que não queria deixar dívidas para os seus filhos. [Estúpido será dizer que ele morreu, mas eu digo na mesmo para ocupar espaço.]
Um dia depois, os protestos explodem.
Mesmo cena à filme.
Agora vem a parte mais interessante. O porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse hoje, quando questionado sobre o sucedido: "Gostaria de dizer que ficamos profundamente tristes ao saber de qualquer morte nestas circunstâncias e quero manifestar a nossas condolências."
Leiam a declaração mais uma vez se necessário.
Vamos analisar os factos. Desde Maio de 2010 que a Grécia tem sobrevivido à custa de dois empréstimos internacionais. Como aconteceu em Portugal, o FMI obrigou o Governo adoptar medidas de austeridade severas que tiveram como consequência o aumento para o dobro da taxa de suicídios.
Agora vou traduzir toda esta história.
Um homem que estava endividado até aos cornos matou-se porque umas bestas roubaram-lhe o dinheiro todo. Mais tarde os gatunos vão a público dizer que morrer pobre é uma merda e que ficam tristes por haver centenas de pessoas que se matam por não lhes conseguir pagar. E, como quem não quer a coisa, ficam com uma imagem de gente que é-pá-sim-senhor! mas na verdade foram a causa de todo o mal.
E o Louis Armstrong dizia que este world era wonderful!
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